Vivian Pinto Portela da Silva.

Vivian Pinto Portela da Silva.
Vivian Silva, diploma e fotografias, uma proferindo palestra em Congresso Internacional (Xalapa, México, 2011); em 2007; com o neto John Portela Grooms (novembro, 2013). Abaixo: Jornal da Tarde, (dezembro, 1966). Fotos com a família Wallace, proferindo palestra em High-School e como Jovem Embaixadora na, Universidade de Stanford (California, 1967).

sexta-feira, 20 de junho de 2014

BIOGRAFIA: GENARO; Genaro de Carvalho (1926-1971).


BIOGRAFIA: GENARO; Genaro de Carvalho (1926-1971).
 

Genaro nasceu e faleceu em Salvador (Bahia); ele foi desenhista, pintor e tapeceiro. O artista estudou Desenho, na Sociedade Brasileira de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1944) e realizou sua primeira mostra individual na ABI/ Associação Brasileira de Imprensa (Rio de Janeiro, 1945).

Quando Genaro voltou a viver em Salvador, ele se associou aos artistas das vanguardas que buscavam a renovação das artes baianas, tais como Jenner Augusto, Mário Cravo Júnior e Carlos Bastos, entre outros: ele expôs suas obras na mostra coletiva realizada na Biblioteca Pública (Salvador, 1947). Genaro viajou por conta própria para a Europa e tornou-se aluno de André Lhote, quando frequentou a Escola Nacional Superior de Belas Artes (Paris, 1949). Na capital francesa os desenhos e as pinturas de Genaro participaram de vários eventos como o Salão de Maio, o Salão dos Artistas Independentes e o Salão de Outono (Paris, 1950).

De volta ao Brasil, Genaro expôs suas obras em várias mostras individuais: na Galeria Oxumaré (Salvador, 1953); no MAM (Rio de Janeiro e São Paulo, 1957); na Galeria Astréia (São Paulo, 1966); na Petite Galerie, de Franco Terranova (Rio de Janeiro, 1955; 1961; 1962; 1965; 1967). Genaro expôs suas obras em mostras internacionais, na I e II Bienal Internacional do MAM (São Paulo, 1951; 1953); na BIT/ Bienal Internacional de Tapeçaria (Lausanne, Suíça, 1965). Genaro foi homenageado com Sala Especial e recebeu o Prêmio de Aquisição, na I Bienal Nacional de Artes Plásticas (Salvador,1966): ele foi novamente homenageado com Sala Especial na I Mostra Brasileira de Tapeçaria no MAB/ Museu de Arte Brasileira da FAAP (São Paulo, 1974).

Nas décadas de 1950-1970 as tapeçarias de Genaro ficaram bem conhecidas: o artista se inspirou nas obras do suíço Jean Lurçat, mas modernizou e tornou bem brasileiro o seu desenho, que recebeu certa influência de Joan Miró. As tapeçarias de Genaro, de acordo com a tradição do norte e nordeste do Brasil e principalmente devido a grande habilidade manual, aliada ao grande número de bordadeiras existentes nestas regiões brasileiras, caracterizou-se por ser obra bordada, diferente da tapeçaria européia, sempre tecida manualmente nos teares de alto e baixo liço.


Usando a temática brasileira estilizada, com cores muito vivas, abusando das formas contidas em contornos negros sobre fundos com predominância das cores primárias - amarelos, vermelhos, e azuis - as Tapeçarias de Genaro alcançaram grande sucesso, nacional e internacionalmente. O artista empregou outras técnicas na execução de sua obra têxtil, como a Colagem, a montagem, e a tecelagem, na técnica européia conhecida como Gobelin; no entanto, ocorreu o predomínio da técnica de bordado na sua obra têxtil. Duas obras de Genaro a primeira (sem título, s/d), e a segunda, pertencente à coleção da antiga revista Manchete, se encontram reproduzidas (ANDRADE, 1978).

REFERÊNCIA SELECIONADA:
 
 
ANDRADE, Geraldo Edson de. Aspectos da Tapeçaria Brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1978, pp. 04, 72, 132-133.

Nenhum comentário:

Postar um comentário